(Viviane Favretto)
Depois da desativação do Aterro Sanitário da Caximba, prevista para o início do segundo semestre de 2009, Curitiba poderá continuar abrigando o lixo produzido na capital e em mais 16 municípios da região metropolitana. Três áreas estão sendo avaliadas -- em Curitiba, Fazenda Rio Grande e Mandirituba, ambas na região metropolitana de Curitiba (RMC)--, mas os prefeitos dessas duas últimas cidades dizem que é pouco provável que seus municípios sejam os escolhidos.
O prefeito de Fazenda Rio Grande, Antônio Wandscheer, afirmou, há duas semanas, que o terreno em sua cidade é apropriado do ponto de vista técnico, tanto que o decreto de desapropriação foi publicado em 2 de junho deste ano. Mas como o terreno faz parte da região de expansão urbana do município, o prefeito decidiu revogar o decreto no dia 18 do mesmo mês, para não prejudicar a expansão demográfica.
Wandscheer também disse que encaminhou, no dia 11 de julho, uma notificação ao Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos, informando a intenção do município de sair do grupo. Contudo, o Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos informa que não tem conhecimento da saída de Fazenda Rio Grande.
Adir Palu, prefeito de Mandirituba, afirmou que acha difícil que o município seja escolhido para receber o lixo por causa da distância. São aproximadamente 40 quilômetros a partir de Centro de Curitiba. Além disso, completou, deve ser instalado um pedágio na BR-116 entre a capital e Mandirituba, o que torna o acesso ainda mais complicado.
Segundo o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), do ponto de vista ambiental, as três áreas estão sendo consideradas boas para a implantação do projeto. Falta ser feitas analises de outros fatores, como logística e distância. O secretário do Meio Ambiente de Curitiba, José Antônio Andreguetto, disse que até a segunda quinzena de dezembro deverá estar definida a área escolhida e a empresa que vai assumir o serviço. |