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21/07/2009 - Com Sistema de Compostagem, GM do Brasil impede que 400 toneladas, por ano, de lixo orgânico sejam jogadas no Meio Ambiente

(Luís Otávio Pires - Portal do Meio Ambiente)

Desde 2004, empresa já evitou o depósito de mais de 2 mil toneladas em lixões e aterros sanitários nas localidades onde tem instalações

A General Motors comemora mais um marco em sua história, desta vez, na área de Meio Ambiente. Graças à utilização do processo de compostagem em suas fábricas, a empresa evitou, desde 2004, que cerca de 2.000 toneladas de lixo orgânico fossem jogadas nos aterros sanitários das cidades onde localizam suas unidades industriais, número que vai subir para 2.400 toneladas até o final de 2009. Por ano, são 400 toneladas de resíduos transformadas em adubo natural.

Este processo de compostagem já existe há cinco anos no Campo de Provas da Cruz Alta, em Indaiatuba (SP) e há quatro na unidade industrial de Gravataí (RS), onde são produzidos os automóveis Chevrolet Celta e Prisma. Ele também funciona há cerca de dois anos no Centro de Distribuição de Peças da GM em Sorocaba (SP), o mesmo período na fábrica de Rosário, na Argentina.

Para se ter uma idéia do impacto positivo da compostagem na GM na Natureza, o volume de resíduos que não são enviados aos lixões desde 2004 equivale ao peso de, em média, 2.325 Chevrolet Celta (que pesa 860 quilos).

“Com mais esta iniciativa em suas fábricas no Brasil e na Argentina, a GM demonstra seu forte compromisso com o Meio Ambiente. Outra prova dessa preocupação ambiental são as campanhas junto a seus consumidores dos veículos de sua marca Chevrolet, como a ‘Reinventamos Caminhos’ (www.chevrolet.com.br/reinventamoscaminhos), agora em sua segunda fase, que incentiva uma nova postura em relação ao uso do automóvel”, destaca Jaime Ardila, presidente da GM do Brasil e Mercosul.

Até o início de 2010, mais uma fábrica da General Motors vai adotar o sistema de compostagem: a de São José dos Campos (SP). Com isso, mais outras 400 toneladas de resíduos por ano deixarão ser enviadas ao aterro sanitário daquela cidade, proporcionando um grande benefício ambiental na região do Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo.

A compostagem é a reciclagem do lixo orgânico que, por meio de processos de fermentação, transforma-se em adubo orgânico, que pode ser reaproveitado na Natureza. Na General Motors do Brasil este lixo é, na verdade, resultado das sobras de alimentos que ficam nos pratos dos funcionários e nos balcões térmicos (réchauds) dos restaurantes das fábricas e que são encaminhadas a centrais de compostagem para a transformação em adubo natural. Ele é utilizado, então, em todas as áreas verdes localizadas nas unidades da empresa, tais como jardins, canteiros e nas árvores.

O adubo natural proveniente da compostagem do lixo orgânico é utilizado também nas plantações de macadâmias do Campo de Provas da Cruz Alta, em Indaiatuba (SP). São 80.000 m2 do plantio deste tipo de noz, área do tamanho de 80 campos de futebol oficial, que produz 35.000 toneladas de macadâmias por ano. O CPCA ainda possui mais 45.000 árvores fruto de reflorestamento, que também recebem o adubo orgânico originado do processo de compostagem.

Cláudio Eboli, diretor da GM na área de WFG (Worldwide Facilities Group) - ou Grupo Global de Instalações -, responsável também pelo Meio Ambiente, explica que o processo de compostagem é simples, mas requer um controle freqüente e eficiente, feito por pessoas habilitadas, sob a supervisão de engenheiros ambientais.

Material recolhido nos restaurantes é levado para caixas especiais

As sobras de alimentos dos restaurantes das fábricas são recolhidas por caminhões especiais com caçamba fechada (contêineres) e levadas para as áreas específicas da compostagem, normalmente distantes dos prédios. Esse material é depositado em caixas de alvenaria especiais, com aproximadamente 3 metros de comprimento por 1,5 metro de largura e 0,6 metro de profundidade, e misturado à terra com minhocas. Uma vez dentro desses compartimentos, o resíduo é misturado e hidratado constantemente, conforme a necessidade, durante dois meses, em média, para que ocorra a fermentação ideal.

Após esse período, o material é retirado das caixas e passa por um processo de peneiração, até se tornar adubo orgânico, em forma de farelos, e está pronto para ser jogado nas áreas verdes das fábricas.

Os restaurantes das fábricas da GM no Brasil e na Argentina fornecem mais de 22 mil refeições diariamente, portanto, há sempre matéria-prima para a compostagem. Em Gravataí (RS), por exemplo, nos dois turnos, são cerca de 4.500 refeições por dia, mesma quantidade de Rosário, na Argentina. No CPCA, em Indaiatuba (SP) são servidas no restaurante, em média, 700 refeições por dia, enquanto em Sorocaba (SP) são 400, diariamente. Na unidade de São José dos Campos (SP), a próxima fábrica a receber o sistema de compostagem, são servidas até 7.200 refeições por dia.

Cláudio Eboli afirma que a compostagem é viável sob o aspecto econômico. Mas, na sua opinião, isso não é o mais importante. “O que vale é o resultado ambiental da compostagem. Transformamos lixo que seria enviado aos aterros públicos em adubo orgânico, que retorna para a Natureza, sem prejudicá-la”, salienta o executivo.

GM evita desperdício de alimentos e ainda ajuda instituições

A matéria-prima para a compostagem nas fábricas da General Motors são os restos de alimentos provenientes do processamento das sobras nos pratos dos funcionários e dos balcões térmicos (réchauds) dos restaurantes, portanto, tudo aquilo que seria jogado fora no lixo, transforma-se em adubo orgânico.

“Aqui na GM nós buscamos evitar o desperdício. Importante salientar que os restos nos pratos e resíduos da preparação dos alimentos só podem ser enviados aos aterros sanitários, conforme Legislação. A GM optou pela compostagem que é uma alternativa legal e nos ajuda na preservação do Meio Ambiente”, acrescenta o executivo.

Já os alimentos que ainda não foram direcionados ao abastecimento dos balcões térmicos dos restaurantes são destinados a ações sociais apoiadas pela GM. Entre elas está a Sopa Solidária, projeto desenvolvido pelo restaurante da fábrica de São Caetano do Sul (SP) desde 2003. Os alimentos são destinados para elaboração da sopa, que é transportada diariamente em compartimentos térmicos especiais. São ainda considerados os controles de temperatura e logística em todo processo, que é acompanhado por nutricionistas da GMB. Esta sopa é direcionada a várias instituições próximas às fábricas, com quem a GM mantém convênio: a Casa de Lucas, em Santo André (SP), Obra Social Célio Lemos, em São José dos Campos (SP). Neste contexto, são beneficiadas mais 300 crianças com esta ação.

Responsabilidades do WFG da GM englobam quatro áreas

Na GM do Brasil o WFG (Worldwide Facilities Group da GM), sigla de Grupo Global de Instalações é a área responsável pelo desenvolvimento de projetos, instalações, montagens e manutenção dos prédios de todas as fábricas localizadas na região da LAAM, que engloba a América Latina, África e Oriente Médio.

No total da região são 14 complexos / 22 fábricas, sendo cinco no Brasil: São José dos Campos (SP), São Caetano do Sul (SP), Mogi das Cruzes (SP), Sorocaba (SP) e Gravataí (RS). As outras ficam em Rosario (Argentina), Quito (Equador), Bogotá (Colômbia), Valencia e Mariara (Venezuela), Struandale e Kempston Road (África do Sul), Nairobi (Nigéria) e Egito. O WFG tem responsabilidades em quatro grandes áreas das unidades industriais: construções e instalações, manutenção, ambiental e geração de energia.

Na área de construções e instalações, o WFG cuida de planejamento, engenharia e gerenciamento de projetos de construções, infra-estrutura e instalações para os equipamentos. Ele ainda dá suporte técnico para todas as unidades da região da LAAM em projetos de construções e instalações, e presta serviços de assessoria técnica para adequação das construções e instalações com normas, leis, regulamentações técnicas e portarias governamentais vigentes.

Na área ambiental, o WFG é responsável pelo suporte ambiental operacional, visando o cumprimento legal corporativo; pelas licenças, relatórios e tecnologias ambientais; prevenção da poluição, gerenciamento de resíduos, descomissionamento (processo de desativação de algum processo), remediação (descontaminação do meio ambiente), higiene industrial e gerenciamento químico.

A manutenção de prédios, limpeza, planejamento e gerenciamento de escritórios, serviços administrativos, além de gerenciamento e manutenção de equipamentos móveis também estão na área de responsabilidade do WFG.

Na área de geração de energia, o grupo gerencia a energia elétrica, gás e água das fábricas, planejamento estratégico, operações e gerenciamento de negócios.

(Fonte: GM do Brasil)




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